
O que é preciso para mudar o mundo? Revoluções, guerras, dinheiro, poder? Como eu, uma reles estudante de jornalismo, posso estancar, sozinha, as mazelas sociais do meu amado país? Confesso que essas perguntas sempre veem a mente quando participo de palestras acadêmicas.
Ao ouvir as palavras de Jonnhy Saad, presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, no auditório das Faculdades Integradas Rio Branco em 20/08, questionei-me a todo instante cada palavra pronunciada por ele. Primeiro porque o assunto tratado -apresentação do grupo Bandeirantes, programação e novas mídias- parecereu-me uma venda forçada de produtos televisivos e impressos da marca. Segundo por entender que Saad jogava as responsabilidades do que é a imprensa hoje nos ombros dos universitários, menos de 3% dos brasileiros segundo suas próprias palavras.
Ora, se a maioria dessa minoria não tem grande acesso a cultura e educação, e pouca consciência política e história para questionar o que acontece em Brasília, por exemplo, como irá mudar o Brasil? E mesmo que exista uma vontade de mudança quais são os próximos passos? A quem recorrer, o que fazer, como mudar?
Gostaria muito de saber, em tempos teoricamente mais livres, democráticos e com maior acesso à informação, como a ''revolução'' pode acontecer? Eu tenho uma dica: jogar nossos problemas atuais para as próximas gerações, afinal, somos ou não o país do futuro? Talvez os investimentos dos governos em educação, saúde e questões sociais contribuam para a exterminação de Sarneys, Mallufs, Pittas e Crusius do presente.
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