dezembro 10, 2009

Jornalismo na Sociedade

O jornalismo na sociedade tem como função a propagação da verdade. Em cima da verdade, segundo Gay Talese se ganha dinheiro, pois é um produto que vem sido muito procurado pelos consumidores. A realidade dos fatos deve ser buscada profundamente nos acontecimentos do dia a dia, transformando-os em notícias fundamentadas na finalidade primordial: Transmissão da verdade.
A função do jornalista é de suma importância para a sociedade. No jornalismo, as pessoas buscam informações e adquirem formação humana em histórias do dia a dia que são exemplos a serem seguidos. Fatos executados por pessoas anônimas ganham histórias exemplares e servem como manuais de vida. Tudo isso acontece e jornalistas que convivem com pessoas com histórias ricas de conteúdo as escrevem e as colocam à disposição de leitores que anseiam pela verdade.
O lucro deve ser consequencia da ética vivida pelo profissional, pois o conteúdo rico de informações coerentes e verdadeiras atrai consumidores de todos os segmentos. No pensamento jornalístico é necessário que exista em primeira instância fundamentações e princípios para o exercício da profissão. Muitos estão na mídia fazendo trabalhos se dizendo profissionais da comunicação, a notícia é levada às pessoas de maneira sensacionalista com repetição de fatos irrelevantes e transmitidos de forma meramente comercial. Ao ligar a TV durante a semana, muitas vezes, é como se existisse uma “mancha de sangue” na telinha, onde apresentadores com tom de voz elevado transmitem ao povo brasileiro não um fato com pesquisa e fundamentos éticos que são necessários à profissão, mas histórias que transmitem uma sociedade puramente mergulhada em desgraças, levando o cidadão à ignorância da verdade. O jornalismo existe em prol da verdade e aquilo que não a contém, não merece ser chamado de jornalismo.

agosto 23, 2009

Receita do país do futuro


O que é preciso para mudar o mundo? Revoluções, guerras, dinheiro, poder? Como eu, uma reles estudante de jornalismo, posso estancar, sozinha, as mazelas sociais do meu amado país? Confesso que essas perguntas sempre veem a mente quando participo de palestras acadêmicas.

Ao ouvir as palavras de Jonnhy Saad, presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, no auditório das Faculdades Integradas Rio Branco em 20/08, questionei-me a todo instante cada palavra pronunciada por ele. Primeiro porque o assunto tratado -apresentação do grupo Bandeirantes, programação e novas mídias- parecereu-me uma venda forçada de produtos televisivos e impressos da marca. Segundo por entender que Saad jogava as responsabilidades do que é a imprensa hoje nos ombros dos universitários, menos de 3% dos brasileiros segundo suas próprias palavras.
Ora, se a maioria dessa minoria não tem grande acesso a cultura e educação, e pouca consciência política e história para questionar o que acontece em Brasília, por exemplo, como irá mudar o Brasil? E mesmo que exista uma vontade de mudança quais são os próximos passos? A quem recorrer, o que fazer, como mudar?

Gostaria muito de saber, em tempos teoricamente mais livres, democráticos e com maior acesso à informação, como a ''revolução'' pode acontecer? Eu tenho uma dica: jogar nossos problemas atuais para as próximas gerações, afinal, somos ou não o país do futuro? Talvez os investimentos dos governos em educação, saúde e questões sociais contribuam para a exterminação de Sarneys, Mallufs, Pittas e Crusius do presente.

julho 05, 2009

Novela sem fim e ''sem'' sentido




O último entrave político sobre a obrigatoriedade ou não do diploma para exercício da profissão de jornalista é, na verdade, uma grande piada. Ainda que duvidosa, a apresentação da PEC (proposta de emenda constitucional), por parte do senador Antônio Carlos Valadares (PSB – SE), tem como objetivo superar o impasse provocado, no mês passado, pela decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que declarou nula a exigência do diploma, parece um tiro n’água.

Primeiro porque pretende permitir que colaboradores possam publicar artigos ou textos semelhantes. Segundo porque ‘’aceita’’ que os jornalistas supervisionados continuem atuando, desde que com registro regular. Essas ressalvas são estranhas, já que parecem querer regular a liberdade de expressão e não a profissão de jornalista.

De fato, a profissão que escolhemos não exige grandes e criteriosas complexidades que a engenharia, a física ou a economia pede. Mesmo porque escrever e trabalhar com palavras e verdades é possível a qualquer um, desde que guiado por regras da escrita. No entanto, o jornalismo exige um conjunto de técnicas que somente serão bem trabalhadas e desenvolvidas no decorrer da descoberta da prática profissional que a escola de comunicação social proporciona.

O certo é que ainda há muito que se discutir sobre o polêmico assunto, tratado pelos meios de comunicação de uma forma superficial e extremamente parcial. Vamos aguardas as cenas dos próximos capítulos...

Apresentação



Escravos de Jor é o espaço certo para estudantes de jornalismo que precisam estar informados sobre uma das áreas mais fascinantes da comunicação social. Tudo o que acontece com os profissionais, os veículos e as novas mídias serão apresentados a cada novo dia neste espaço dedicado ao conhecimento.